O número de empresas dos Estados Unidos que possuem políticas verbais ou escritas para relacionamentos amorosos no local de trabalho cresceu 22 pontos percentuais desde 2005 --de 20% para 42% neste ano. Segundo uma pesquisa da Society for Human Resource Management (SHRM), 43% dos profissionais de recursos humanos lidam com romances entre funcionários nas companhias.
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| 99% das organizações que têm políticas de relacionamento não permitem namoros entre supervisor e subordinado |
"Como o romance é uma parte inevitável de qualquer ambiente de trabalho, os profissionais de recursos humanos precisam se preparar para gerir esse impacto", diz Evren Esen, gerente da SHRM, em nota.
As opiniões são diversas: 32% dos entrevistados disseram que os empregadores têm o direito de proibir o romance no local de trabalho, enquanto 49% afirmam que isso depende da situação.
O romance até pode ser permitido, mas quase todas as organizações que têm políticas de relacionamento no local de trabalho (99%) não permitem namoros entre um supervisor e um subordinado.
Mas por que o relacionamento amoroso é proibido? 84% dos profissionais dizem que se trata de uma preocupação sobre favoritismo --nos últimos cinco anos, 40% dos empregadores relatam ter recebido reclamações de favorecimento de colegas de trabalho devido a romances.
E 78% dizem querer evitar assédio sexual. Para prevenir a situação, 5% das organizações pedem para os funcionários envolvidos em um romance assinarem um "contrato de amor", indicando que a relação é consensual.
Mas o namoro também pode acabar em casamento. Mais da metade dos profissionais de recursos humanos entrevistados já tiveram casos em que o romance no trabalho acabou indo parar no altar ou se tornando um relacionamento estável.
A pesquisa ouviu mais de 380 profissionais de recursos humanos de empresas dos Estados Unidos.
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