CARNE SUINÁ PARA O JAPÃO







O primeiro container carregado de carne suína procedente de Santa Catarina chegou ao Japão nesta quinta-feira, dia 22, informou o adido agrícola do Brasil na Embaixada de Tóquio, Barone de Araújo Nojosa, ao governador Raimundo Colombo e ao secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues. O produto estará disponível na próxima semana aos supermercados e restaurantes japoneses. “É um momento histórico para Santa Catarina. A primeira remessa abre de fato o importante mercado japonês para a carne suína catarinense”, comemora o secretário João Rodrigues.
A carga da Seara, com 21 toneladas de carne suína in-natura, saiu do Porto de Navegantes no dia 13 de julho. Oito frigoríficos de cinco empresas foram habilitados a exportar carne suína ao mercado japonês. A BRF (com as unidades de Campos Novos e de Herval D’Oeste), Seara (unidades de Seara e de Itapiranga), Pamplona (Rio do Sul e de Presidente Getúlio), da Aurora (Chapecó) e da Sul Valle (São Miguel do Oeste). Já embarcaram suas cargas os frigoríficos da BRF e da Aurora e os outros frigoríficos preparam seus embarques.
O secretário João Rodrigues ressalta que Santa Catarina é o maior produtor nacional de carne suína, respondendo por um quarto do total produzido no país. Da média de 800 mil toneladas produzidas por ano no estado, o mercado internacional consome cerca de 200 mil toneladas. O Japão é o maior importador de carne suína do mundo, comprando o equivalente a 1,2 milhão de toneladas por ano. A expectativa do Governo do Estado é de que, em uma primeira etapa, Santa Catarina responda por 10% desse mercado, ou seja, cerca de 120 mil toneladas. O montante representaria um ganho da ordem de 60% nos embarques de carne suína catarinense para o exterior.
A entrada da carne suína catarinense foi autorizada pelo governo japonês em maio deste ano. Em junho, o governador Raimundo Colombo, o secretário João Rodrigues e uma comitiva de deputados e empresários catarinenses estiveram em Tóquio para oficializar a parceria. Antes dos embarques comerciais, a BRF já havia enviado, por avião, um lote de cortesia que foi servido em jantar para a comitiva catarinense na Embaixada do Brasil no Japão.
O Brasil terá que disputar o fornecimento para o mercado japonês, hoje abastecido por Estados Unidos, Canadá, Dinamarca, México e Chile. Essa competição será definida pelos aspectos técnicos de atendimento aos padrões exigidos, o cumprimento de prazos e demais condições estabelecidas nas negociações.

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