PRESIDENTE DE UGANDA SANCIONA LEI QUE PUNE GAYS COM PRISÃO PERPÉTUA

A homofobia na África volta à pauta internacional. O presidente de Ugandasancionou nesta segunda-feira (24) uma lei que torna crime a homossexualidade e pune com prisão perpétua quem cometer ‘atos gays’, como sexo com menores e deficientes físicos, mas vale também para “repetidos atos sexuais consensuais entre adultos”. A medida também estabelece pena de prisão até para quem souber da existência de um homossexual e não denunciá-lo.
Segundo o presidente Museveni, a lei significa uma luta contra o “imperialismo social” ocidental. Ele acredita que o Ocidente está promovendo a homossexualidade na África. “Muitos homossexuais são mercenários, heterossexuais que se tornaram homossexuais por dinheiro. São prostitutas por dinheiros”, disse o presidente durante discussão no fim do ano passado.
Mais branda do que a proposta inicial, que previa a pena de morte, a lei de Uganda não é uma novidade na África. No mês passado, a Nigéria também decretou leis contra homossexuais e, neste domingo (23), o presidente do Zimbábue, Mugabe, disse em seu discurso de aniversário que o país não aceita a homossexualidade.


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