ALIMENTAÇÃO ADEQUADA PODE MELHORAR O SINTOMA DA GASTRITE




Foto: Ocean/Corbis
Mal estar, sensação de queimação, dor incômoda no alto da barriga, enjoos e indigestão. Esses são alguns sinais de gastrite, inflamação da mucosa do estômago. “Ela pode ser diagnosticada pelo exame de endoscopia. O sintoma mais comum é a dor e queimação no abdômen”, explica André Nazar, gastroenterologista do Hospital Federal dos Servidores do Estado (RJ). Quem sofre com a doença deve ter muito cuidado com o cardápio, pois a ingestão de determinados alimentos podem agravar a situação.
Uma dieta equilibrada é fundamental. Ela pode, além de diminuir os incômodos sintomas, aumentar a qualidade de vida. “Após o diagnóstico, é fundamental adotar algumas restrições alimentares. Devem ser evitados alimentos ácidos como o abacaxi, limão, laranja e lima – e também refrigerantes e café. Eles ajudam a agravar a acidez e sensação de queimação no estômago”, orienta a profissional.
Antes de iniciar qualquer reeducação alimentar, é fundamental consultar um médico para avaliar o quadro geral de saúde. É importante lembrar que as dietas muitas vezes devem ser feitas com auxílio de medicamentos – dependendo da gravidade do caso.
Estresse faz mal ao estômago – Nazar diz que há um tipo de gastrite ligada ao estresse, a gastrite nervosa. “Pessoas muito estressadas se alimentam mal, dormem pouco e passam por várias situações conflitantes durante o dia. Com isso, quem não se dedica corretamente à alimentação sofre mais com os sintomas. Esses indivíduos acabam comendo mais besteiras, não seguem uma rotina alimentar e isso favorece na diminuição dos estímulos e células digestivas, propiciando a má digestão e sensação de mal estar”, alerta.
Curiosidade – O cigarro potencializa os sinais da gastrite. O ato de fumar aumenta a produção de ácido no estômago, por ter ação deletéria sobre todos os órgãos do aparelho digestivo. O tabaco é um agente que causa irritação local, assim como altera a formação dos dentes e a mucosa oral, prejudicando a digestão que começa na boca com o mastigar dos alimentos.
Fonte: Érica Santos / Agência Saúde

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